quinta-feira, 5 de janeiro de 2012

Mansamente ela chega, a paixão, subtraindo a razão,
as reservas,
os conceitos...

E se instala dominadora e impaciente na vida dos mortais.

Ela se comporta como uma deusa cheia de vontades, voluntariosa
e mina as tentativas de insubordinação do ego humano.

Ela quer, ela manda, ela domina, ela atrai.

Os reféns da paixão só podem fazer uma coisa: 

sucumbir, porque aliado a tudo isso tem o inebriar dos sentidos,

o pulsar forte nas veias, 

o coração pleno e a felicidade 

que brilha nos olhos de quem foi por ela atingido...


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